Rio Nilo e a Cairo Tower
07.12.2020 7 Ensinamentos de viagem: dicas práticas!

Sempre é bom trazer para o debate os ensinamentos de viagem. São eles que, pelo bem ou pelo mal, nos ajudam a crescer e a evoluir mundão afora. Desde que eu fiz o meu primeiro mochilão pela América do Sul em 2008, muitas coisas mudaram no mundo e na minha forma de viajar.

De pensar que naquela época andávamos sem GPS, telefone móvel ou reserva de hospedagem. Tudo era muito rústico, mas também bem mais natural. Tirávamos fotos sem nem ao menos saber como a imagem iria sair. Lembram disso?


Ensinamentos de viagem: coisas que aprendi viajando pelo mundo!


Aprendi coisas valiosas e práticas com meus erros (e acertos) pela estrada e por isso compartilho aqui com vocês:


1 – Pular ou juntar refeições


Koshary Abou Tarek
Koshary: o prato típico do Egito

Durante muito tempo eu era adepta ao chamado “almojanta”, que é tentar unir o almoço com a janta para economizar. O que acontece é que esse tipo de economia acaba prejudicando o que é essencial, a sua saúde. Você até consegue fazer isso em uma viagem pequena, de poucos dias, mas viajando por meses isso é impossível.

Não que eu tenha virado uma mestre cuca. Estou bem longe disso! Porém, atualmente tento pensar melhor no meu cronograma de refeições, principalmente em países onde eu sei que quando a fome bater, as opções gastronômicas não me agradam tanto.

Em regiões como a Ásia, a utilização de cozinhas nos hostels são limitadas pelo fato deles geralmente comerem fora, conforme as tradições e costumes locais. Em contrapartida, em lugares onde dá para cozinhar, o melhor é comprar itens no mercado e preparar a própria refeição.


2 – Gostou realmente de algo? Compre!


Não existe nada pior do que se encantar por algo que só tem naquele lugar e passar o resto da vida se culpando por não ter levado. Sou super econômica e adepta ao viver antes do comprar, mas às vezes têm objetos que complementam a nossa vida. Falo um pouco mais sobre isso neste post!


3 – Viajar sem seguro saúde


Já li inúmeros relatos nos grupos de viagem no Facebook com histórias em que o viajante conta o prejuízo que teve por conta de um acidente ou problema físico na viagem. Perna quebrada, pedra no rim ou infecção intestinal: não importa qual seja a enfermidade, algumas delas aparecem sem avisar e chegam com tudo, sem dar tempo para esperar.

Passei por isso quando tive uma intoxicação alimentar na Bolívia. Na verdade eu não quis economizar, é que na época eu nem sabia que existia esse tipo de serviço. Se fosse outro contratempo poderia ter resultado em um grande prejuízo e o término da minha viagem.

Hoje em dia, mesmo para as viagens menores, eu prefiro fazer o seguro viagem. Uso sempre a Real Seguros e recomendo. O site deles é como uma central de cotação, onde você pesquisa os preços e as condições da seguradora e pode já fechar na hora o contrato.


4 – Fazer malas enormes


Centro histórico de Paraty no Rio de Janeiro. Uma alternativa para os feriados de 2020
Paraty: parece até uma cidade cenografia

Dentre os ensinamentos de viagem que me custa realmente aprender é este: fazer as malas. Sempre penso que o tamanho da mala ideal é aquela que eu conseguiria correr com ela caso acontecesse alguma coisa. Apenas uma vez consegui seguir isso a risca: no meu primeiro mochilão pela Europa.

Fiquei um mês viajando apenas com uma mala de mão. O detalhe é que era na primavera e eu vestia alguns casacos e calças a mais na hora de entrar no avião, para não pagar taxa extra…


5 – Escolher hospedagem por conta do preço 


Outra coisa que aprendi viajando pelo mundo, é que em alguns lugares fica difícil alinhar boa localização com preço. Na hora de escolher, leve em consideração o local, pois o custo muitas vezes é diluído no valor em que você certamente irá economizar com transporte.

Foi isso que fiz em Amsterdam, onde as hospedagens mais baratas ficam longe do centro, mas em compensação, o valor do transporte público é astronômico. Preferi gastar mais para ficar hospedada no Stayokay Amsterdam Stadsdoelen, bem localizada e fazendo tudo a pé.

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6 – Viajar sem cartão de crédito internacional


Templo Branco em Chiang Rai, na Tailândia

A maior besteira que você pode fazer é viajar sem a segurança de um cartão de crédito internacional (no caso de viagens para fora). Não que você irá precisar. Longe disso! Mas só de possuir a segurança de ter para onde correr caso aconteça alguma coisa, é fundamental.


7 – Não estudar o roteiro


Há quem prefira seguir viagem a favor do vento. Não que eu não goste, mas como no momento sou desprovida de grandes fortunas financeiras, prefiro estudar o roteiro e assim tentar economizar o máximo possível.

Saber os dias em que os museus proporcionam entrada grátis, os restaurantes que oferecem desconto em determinado horário ou mesmo passeios gratuitos com agendamento prévio: tudo é válido!  


Aprendendo a viajar


Estas são as minhas dicas práticas que aprendi viajando pelo mundo. Quer complementar a lista? Compartilhe nos comentários comigo e com os nossos leitores os ensinamentos de viagens que você aprendeu pela estrada. Zanzemos! 

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Olá, meu nome é Thatiane Ferrari

Jornalista especializada em cultura. Já zanzei por mais de 35 países, na maioria das vezes sozinha e com o orçamento curto. Decidi reunir aqui minhas andanças pelo mundo, com o objetivo de compartilhar e estimular a ideia de menos consumo e mais vivência. Viajar é possível, basta planejar!

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