Mercado de Roterdã
16.08.2019 Roterdã na Holanda: o que fazer por lá?

Os encantos da arquitetura moderna em Roterdã, na Holanda deixam qualquer viajante de boca aberta tamanha perfeição. De pensar que a cidade foi praticamente toda bombardeada durante a Segunda Guerra Mundial e conseguiu se reconstruir utilizando a criatividade.

Segunda maior cidade do país, Roterdã na Holanda foge do padrão das casas tipicamente holandesas e mesmo pertinho de Amsterdã, com uma distância de apenas 80km, ela consegue ser completamente diferente.

Roterdã na Holanda: o que fazer por lá?

Separamos alguns dos pontos mais importantes para quem quer conhecer a cidade. Não subestime Roterdã, pois mesmo que seja possível fazer um bate e volta desde a capital, tente dedicar pelo menos 1 noite em seu roteiro: 

Centraal Station em Roterdã
A arquitetura moderna já impressiona na chegada: Centraal Station

Estação Central de Roterdã | Centraal Station

Pode parecer estranho, mas sim a estação central de Roterdã na Holanda é uma atração turística. Com um projeto totalmente inovador iniciado em 2003, a equipe de arquitetura conseguiu entregar em 2014 um dos mais modernos terminais de transporte público do mundo. Totalmente interligado, o espaço ganhou uma revitalização total, com uma fachada futurista que dialoga com a modernidade de Roterdã sem esquecer do passado, já que o letreiro e o grande relógio da construção antiga fazem parte do projeto novo. 

Antigo Porto | Oude Haven 

Roterdã possui um dos maiores e melhores portos do mundo, por conta disso, a tradição portuária é muito forte. Assim, a região onde se encontra o antigo porto é bem valorizada, com uma área totalmente aberta, um caminho onde moradores e turistas podem aproveitar seus dias caminhando ou desfrutando dos diversos bares localizados na beira de um dos canais da cidade. 

O cenário é contemplado com antigos navios, servindo como um museu náutico a seu aberto. A melhor parte do passeio público fica bem em frente ao belíssimo edifício em art nouveau, o Witte Huis – na tradução ‘Casa Branca”. Construído em 1898, edifício com 43 metros foi o primeiro arranha-céus da Europa e conseguiu resistir aos intensos bombardeios da guerra. 

Mercado de Roterdã
Markthal ao fundo, integrado na cidade

Mercado de Roterdã | Markthal

Conhecer o Markthal foi a realização de um sonho para mim durante essa viagem. É difícil até verbalizar a grandiosidade desse mercado, localizado bem no coração de Roterdã, na Holanda. Ele foi construído em um formato de ferradura de cavalo. Para concluir o projeto foram 5 anos de estudos e mais 5 anos de construção até chegar no que conhecemos hoje. 

Um dos detalhes mais incríveis do edifico, seu teto, foi todo impresso em folhas de alumínio e introduzido no local, de forma que cria um ambiente totalmente 3D. Com o título de “Horn of Plenty”’, a arte produzida pelos artistas Arno & Iris, tem como referência a cornucópia da época clássica e também a Capela Sistina. 

Markthal, o mercado de Roterdã
Markthal: ponto obrigatório de passeio na cidade holandesa

Dentro funcionam mais de 100 barracas de comida, além de bares, restaurantes, frutarias e também um supermercado subterrâneo. Aproveite para visitar algumas das inúmeras barracas de queijo holandês ou experimentar alguns itens da gastronomia holandesa:

Kroketten é o tradicional croquete holandês é vendido em todas as partes do país. Suas variações podem levar carne de boi, frango, legumes e queijos. Geralmente é acompanhado com mostarda, daquelas bem ardidas. 

Bitterballen são pequenas bolinhas de carne fritas acompanhadas com molho de mostarda.

Kibbeling são pedaços de bacalhau empanados e fritos, servidos com diversos tipos de molho

Haring é o peixe arenque cru, servido com pão, picles em rodela ou cebola picadinha. 

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Para quem não tiver com vontade de conhecer novos sabores, o espaço gastronômico conta também com a culinária de diversos outros países do mundo, que vai da tradicional Itália até o exótico Suriname. 

Na parte de cima do edifício funciona um prédio residencial com 200 apartamentos e na parte de baixo fica o maior estacionamento subterrâneo de toda a cidade. 

Ponte Erasmus | Erasmusbrug

De longe é possível avistar a Erasmusbrug, cruzando o rio Mass e fazendo a ligação entre o norte e o sul. Projetada por Ben van Berkel, ela possui o apelido de O Cisne, por conta de seu formato. Seu tamanho impressiona, são 800 metros de comprimento, suspende por 40 cabos e um pilar único de 139 metros.

Parque dos Museus | Museumpark

Uma boa notícia para quem gosta de museus: em Roterdã existe o Museumpark, um local onde estão as melhores exposições da cidade.  O Nederlands Fotomuseum abriga as exposições de fotografia, já o Nederlands Architectuurinstituut reúne em um só lugar uma das maiores coleções sobre arquitetura do mundo.

O Mairtiem Museum trata sobre a questão marítima e o Museum Boijmans Van Beuningen possui uma coleção de arte contemporânea, onde figuram artistas como Van Gogh, Dalí, Picasso e o holandês Rembrandt. Além deles tem outras instituições, como o Museu de História Natural, o Museu Chabot e o Museu Kunsthal.

Casas cubo
Casas Cubo: impossível não se impressionar

Casas Cubos | Kubuswoning

Sabe aquelas casas nas árvores que sempre sonhamos em ter na infância? O arquiteto holandês Piet Bloom também sonhou o mesmo e conseguiu na década de 1970 realizar a façanha de construir um bosque de casas. Chamado de Blaakse Bos, o conjunto com 38 casas é um dos principais cartões postais da cidade. 

O que ele fez foi simples, girou a planta original de uma casa em 45 graus, construindo uma proporção diferenciada. Dá para ver de pertinho as casas, caminhando por entre a passarela do complexo. Para quem tem curiosidade de conhecer por dentro, existe a KijkKube que funciona como uma casa-museu. 

Quer saber como é lá dentro? Confira essa matéria especial aqui no Zanzemos: Casas cubo de Roterdã – conheça as kubuswoning

Torre Euromast | Euromast Tower

Com 185 metros de altura, o prédio mais alto de toda a Holanda é o Euromast, um edifício que funciona também como torre de comunicação. Quem a visita consegue ter uma visão privilegiada de toda a cidade, mesmo na plataforma intermediária. Para quem não tem medo de altura, o ideal é subir no Euroscoop, um elevador de vidro que oferece uma vista em 360 graus de Roterdã. 

Biblioteca Central de Roterdã | Rotterdam Central Library

Construída em 1983, a Rotterdam Central Library impressiona demais. Ela é uma biblioteca independente localizada bem na parte central da cidade e conta com uma arquitetura singular, porém muito parecida com o Centro Pompidou, o famoso centro cultural parisiense. Para quem, assim como eu, ama uma biblioteca o local é um sonho. Por dentro ela tem um design todo especial com luminárias e móveis especiais. Além de servir como um local de empréstimo de livros, discos e filmes, eles também organizam diversas atividades gratuitas como palestras e workshops.  

Como chegar em Roterdã? 

A melhor maneira de chegar em Roterdã é utilizando o trem e eles saem da Amsterdam Centraal a cada 30 minutos. O trajeto é relativamente rápido, dependendo muito do tipo de trem que você pegar. A viagem costuma demorar entre 30 minutos e 1 hora e 15 minutos. Os horários e preços podem ser consultados no site da Nederlandse Spoorwegen, a companhia ferroviária da Holanda

Roterdã na Holanda
Roterdã é incrível e merece mais que um simples bate e volta

Onde se hospedar em Roterdã na Holanda? 

Roterdã é capaz de oferecer diversos tipos de experiências. Se eu fosse você não pensaria duas vezes na incrível oportunidade de se hospedar na Casa Cubo. É que o Stayokay Rotterdam possui um Hostel completo em uma das casas. Os preços são ótimos e eles oferecem também quartos duplos para quem não gosta muito de compartilhamento. 

Há também a possibilidade de ficar hospedado dentro de uma casa barco em um dos canais. O Wikkelboats oferece uma vivência bem diferente. Para quem é mais tradicional, há também hotéis de rede como o Ibis Rotterdam City Centre, localizado bem pertinho dos pontos turísticos da região.

Escultura em Roterdã
Roterdã: arte por todos os lados

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Olá, meu nome é Thatiane Ferrari

Jornalista especializada em cultura. Já zanzei por mais de 35 países, na maioria das vezes sozinha e com o orçamento curto. Decidi reunir aqui minhas andanças pelo mundo, com o objetivo de compartilhar e estimular a ideia de menos consumo e mais vivência. Viajar é possível, basta planejar!