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Ajudar o planeta, comer bem e ainda economizar? Parece um sonho, mas na verdade é a funcionalidade de um dos aplicativos queridinhos da Europa, o Too Good To Go. Se você está planejando uma viagem pelas bandas de cá, anote já este nome.
Fiquei sabendo da existência do Too Good To Go em 2018, quando morei em Portugal. Porém, apenas conheci de nome, pois na época o aplicativo ainda não funcionava no país. Agora, vivendo na Itália, pude ter uma experiência genuína, que conto aqui, tim-tim por tim-tim para vocês.
Too Good To Go: como funciona?
Como uma espécie de xepa digital, os estabelecimentos separam uma quantidade de alimento durante a reposição e oferecem uma Magic Box, dentro do software, com uma margem considerável de desconto, que pode chegar a 70%.
Dentre as lojas cadastradas estão desde sorveterias, quitandas, pizzarias, restaurantes, padarias, até mercados. O combinado é que, cada consumidor no horário indicado, leve até o local a sua própria sacola para fazer a retirada dos itens recolhidos.
O que me chamou a atenção foi também a questão do elemento surpresa: imaginamos, porém nunca sabemos de fato o que vem na tal caixa.
Em questões tecnológicas…
Interface do aplicativo em português: simples e intuitivo
Disponível para download noGoogle Play e App Store da Apple, o aplicativo da Too Good To Go possui uma interface bem funcional e dinâmica. Importante dizer também que, mesmo utilizando em outros países, você pode manter o seu idioma de preferência.
O display apresenta os restaurantes que estão oferecendo box durante o decorrer do dia, os lugares mais próximos de você e também os seus locais preferidos. Existe também a possibilidade de deixar agendaras as reservas para as refeições da data seguinte.
Onde encontrar o Too Good To Go?
Presente até o momento em 13 países da Europa, o aplicativo está cada dia mais ampliando seu alcance e fechando novas parcerias. Está disponível na Dinamarca (onde foi criado), Noruega, Holanda, Alemanha, Reino Unido, França, Bélgica, Suíça, Espanha, Polónia, Itália, Áustria e, desde 2019, em Portugal.
Bem que poderia ir para o Brasil, né?!
A importância do Too Good To Go
Dados da Organização das Nações Unidas (ONU)apontam que, 17% dos alimentos disponíveis para o consumo no mundo, são desperdiçados. Ou seja, 931 milhões de toneladas de comida vai anualmente para o lixo.
Iniciativas como essa, além de ajudar no combate ao desperdício de alimentos, ainda se dispõe como uma ajuda aos pequenos restaurantes e comércios, que reaproveitam aquela mercadoria que seria descartada.
Too Good To Go: minha experiência
Box Magic “resgatado”com o aplicativo Too Good To Go: comida boa que iria ao lixo
Consultei o aplicativo e a opção mais interessante e perto da minha casa era a Pasticceria Antica Sicilia. Eu já conhecia o local, tinha tomado um café por lá e comido um brioche. Confesso que na hora já lembrei da vitrine chamativa cheia de doces sicilianos.
Escolhi uma Magic Box de € 3,90, para ser retirada na tarde do dia seguinte. Que ansiedade! Na data marcada e quase no horário, resolvi dar uma olhadinha no aplicativo e vi que a minha solicitação tinha sido cancelada. Isso mesmo!
Como ele funciona totalmente com as “sobras” do estabelecimento, corre-se o risco. Bom para eles, que venderam tudo e ruim para mim, que fiquei sem nada.
Porém… como sou brasileira e não desisto nunca (mais clichê, impossível!), resolvi dois dias depois insistir no mesmo local. E não é que dessa vez deu certo?!!
A retirada de dois pacotes de papel foi bem rápida e o peso de ambos já revelava que estavam cheios. Cheguei em casa, abri e o resultado foi esse da foto: dois pratos cheios e com uma ótima diversidade.
Ao todo vieram duas pizzas, cinco canolli, um brioche de marmelada, um brioche de ricota e um arancino, que é uma espécie de bolinho de arroz recheado, muito comum na gastronomia siciliana. Tudo fresquinho e saboroso!
O que ainda falta no software é um espaço dinâmico de compartilhamento de opiniões dentro da própria plataforma. Só que, existe a possibilidade de pesquisar por aí a reputação de cada empresa fora do aplicativo. Vamos lá?
– Procure os grupos no Facebook
Aqui na Itália, encontrei no Facebook um grupo de troca de experiências para os estabelecimentos de Milão. Cada dia, pessoas que vivem na cidade e utilizam o dispositivo, compartilham as suas compras e avaliam a qualidade e o atendimento.
– Dê uma olhadinha antes na hashtag do Instagram
Comece usando como base a hashtag #toogoodtogo no Instagram e inclua no final a sigla do país onde está. Clique em recentes e procure postagens da cidade onde está hospedado. Assim, fica mais fácil de encontrar referências e garantir uma boa refeição no Too Good To Go.
Você já conhecia o aplicativo? O que achou da ideia?
Deixe o seu comentário em nosso site ou se preferir, nos escreva nas redes sociais!
Jornalista especializada em cultura. Já zanzei por mais de 35 países, na maioria das vezes sozinha e com o orçamento curto. Decidi reunir aqui minhas andanças pelo mundo, com o objetivo de compartilhar e estimular a ideia de menos consumo e mais vivência. Viajar é possível, basta planejar!
Para alguns essa minha atitude pode parecer muito fuinha, para outros um grande achado. Sim, como uma boa capricorniana sou mão de vaca por natureza (colocando a desculpa no signo…).
Na verdade, gosto de investir o meu dinheiro em coisas indispensáveis e que possam valer a pena no final da jornada. Acontece que, pesquisando em alguns sites por aí consegui localizar uma série de áudio-guias totalmente gratuitos para baixar, com os detalhes e a história super completa de diversos pontos turísticos de diferentes cidades espalhadas pelo mundo.
A utilização e fácil. Basta baixar o áudio, o mapa e seguir caminhando. Simples e gratuito! A utilização desse dispositivo possui diversos pontos positivos. Posso destacar a mobilidade e a autonomia durante o roteiro, ou seja, você pode colocar no repet todas as vezes que achar necessário e permanecer em determinado ponto o quanto quiser. Se você for contabilizar a economia de cada um dos tours, que sairiam em média 10 euros cada um, realmente compensa e muito.
É só converter! Por outro lado, a parte negativa e não fazer aquelas típicas amizades de tours e também não ter ninguém ali para tirar uma dúvida caso você precise. Mesmo com os prós e os contras eu resolvi utilizar os áudios na última viagem pelo Leste Europeu e a minha avaliação foi super positiva. Organizei alguns áudios em espanhol no meu MP3 e baixei todos os mapas no IPad. Assim, podia escutar e ir andando conforme a minha vontade.
Meus passeios deram super certo em Dubrovnik e em Split, na Croácia, em Vienna, na Áustria e em Praga, na República Tcheca. Às vezes é possível encontrar mais de um tipo de áudio e alguns específicos para determinados bairros, como o Bairro Judeu de Praga. Em determinadas regiões e nos países mais turísticos sempre existe um grupo de jovens oferecendo serviços de walk tour nas principais praças, que pode compensar muito se você estiver em grupo.
Porém, no meu caso como sempre viajo sozinha e meu inglês não é tão perfeito, encontrar essa saída foi bem melhor. Tem lugares até, como em Dubrovnik, que eles alugam o aparelho de áudio para você fazer o tour sozinho pela rua. A grande diferença de baixar é que você vai usar o seu equipamento e não pagar nada.
A maioria dos áudios baixei nesses sites: Áudio Viator*: http://www.audioviator.com/es/ Áudio Guias On-line:http://audioguiasonline.com
* Na última atualização dos links, percebemos que o Áudio Viator está em manutenção, tanto o site quanto o aplicativo. Conhece outros? Compartilhe aqui nos comentários!
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Estar por dentro das principais curiosidades sobre a Tailândia é a melhor maneira de se preparar para uma viagem por lá. Dona de uma cultura singular e rodeada de majestosas belezas naturais, o país oferece uma experiência única a cada um dos seus visitantes.
Ilhas paradisíacas, templos ornamentados e um povo hospitaleiro: não espere nada menos do que isso! Conheça as curiosidades sobre a Tailândia e também dos costumes e tradiçõesadotados pela população local.
Tailândia: o que vale a pena saber!
A saudação tailandesa é a wai, com as mãos unidas na frente do rosto
Antes de conhecer as particularidades da Tailândia, confira os principais dados do país:
Nome oficial: Reino da Tailândia | ราชอาณาจักรไทย Área correspondente ao país: 513.115 km² Capital: Bangkok Idioma: Tailandês População atual: 69,43 milhões Moeda: Baht Visto de turismo para brasileiros: Dispensa por até 90 dias. Governo: Monarquia Parlamentarista Site oficial da Tailândia: https://www.thaigov.go.th
Principais curiosidades sobre a Tailândia
Entrada do salão de beleza dentro do shopping em Bangkok
Conheça algumas das singularidades da Tailândia:
1 – A capital do país é a cidade de Bangkok, onde vivem aproximadamente 8 milhões de pessoas. Um décimo da população de toda a Tailândia vive por lá.
2 – Bangkok é considerada a cidade com o maior nome do mundo. Composto por palavras em Sânscrito e Pali, seu verdadeiro nome é : Krungthepmahanakhon Amonrattanakosin Mahintharayutthaya Mahadilokphop Noppharatratchathaniburirom Udomratchaniwetmahasathan Amonphimanawatansathitkatita Sakatiyasta. Ufa, ainda bem que ele não é mais usado!
3 – O significado do nome gigante também é inusitado: “Cidade dos Anjos, Grande Cidade dos Imortais, Magnífica Cidade das Nove Gemas, Trono do Rei, Cidade dos Palácios Reais, Casa dos Deuses Encarnados, Erguida por Visvakarman na Ordem de Indra”.
4 – Considerado a terra dos sorrisos, o povo local é muito solícito e amável. Mesmo em situações constrangedoras, eles conseguem manter a serenidade.
5 – A população do país é constituída por 75% de tailandeses, 14% chineses, 11% entre malaios, cambojanos e pessoas de outras nacionalidades.
6 – A Tailândia é dividida em 77 províncias. Cada uma delas possuem distritos, sub distritos e vilas.
7 – O país faz fronteira com outros quatro países: Malásia, Myanmar, Laos e Camboja.
8 – A bandeira nacional possui três cores: azul, vermelho e branco. Em sua simbologia, elas representam a monarquia, a nação e o budismo, respectivamente.
9 – O clima do país tropical, com épocas muito quentes e outras com monções, chuvas intensas com temperaturas que ultrapassam os 40º. A princípio pode parecer terrível, mas o corpo acostuma!
10 – Dentre as curiosidades da Tailândia, estão seus maiores itens de exportação. Na agricultura, ele distribui borracha, açúcar e arroz. Entretanto na manufatura, o país exporta computadores e acessórios, jóias, plástico, produtos químicos, carros e peças automotivas.
Religiosidade na Tailândia
Pelas ruas da Tailândia
11 – Assim como na maioria dos países asiáticos, o budismo é a principal religião praticada na Tailândia. Dessa forma, 94,2% da população é praticante budista, 4,6% é muculmano, 0,8% é cristao e 0,4% acredita em outras crenças.
12 – Justamente por isso, a Tailândia possui mais de 35 mil templos espalhados do norte ao sul do país. O mais inusitado deles é o Templo Branco, localizado em Chiang Rai.
Tradições e costumes tailandeses
13 – Chamado de Songkran, o ano novo tailandes é comemorado entre os dias 13 e 15 de abril. Diferente de qualquer outro lugar no mundo, por lá ele é celebrado com muita água. Temos matéria especial sobre o assunto aqui no site! De antemão já deixo um alerta: você vai ficar louco para ir!
14 – A tradição da culinária tailandesa pede que a pimenta esteja presente em praticamente todos os lugares. Simultaneamente, eles misturam alimentos doces, com salgados, frutas e molhos agridoces. É uma explosão de sabores no paladar!
15 – Dentre as tradições locais, a cabeça é considerada por eles a parte mais importante do corpo. Assim, é proibido tocar na cabeça de qualquer pessoa, mesmo crianças. Já os pés, são considerados impuros.
Nos últimos tempos a vida da monarquia tailandesa anda bem agitada
16 – Em todo o Sudeste Asiático, a Tailândia foi o único país que não foi colonizado por nenhum outro da Europa.
17 – Antigamente a Tailândia era conhecida por toda a Europa e América como Sião.
18 – Por este motivo, existe o termo “siameses”, que são irmãos nascidos com partes do corpo juntas, como braços, pernas ou abdômen. Os gêmeos originários do Sião, Chang e Eng Bunker, fizeram muito sucesso em circo americanos nos anos de 1800, por isso se tornaram referência para a expressão.
19 – Outra curiosidade sobre a Tailândia é o fato das espécies de gatos originárias do Sudeste Asiático, levarem o nome de siameses por conta do antigo país. Tempos atrás, existiam 23 espécies de gatos siameses, sendo reduzidos enfim para apenas 6.
20 – Igualmente, os elefantes tailandeses são muito famosos, já que no país existem mais de 5 mil animais. Por outro lado, muitos deles estão domesticados e são usados para atividades domésticas e de trabalho, como apresentações em circos e carregamento de peso. Como resultado, é possível visitar locais especializados no resgate deles. O mais sério e recomendado é o Elephant Nature Park.
Atividades culturais
21 – A massagem tailandesa é a mais antiga forma de medicina aplicada no país. Ela é super popular e está presente no dia a dia de seus moradores.
22 – Em contrapartida a toda paz interior, a paixão nacional do esporte local é o muay thai, o boxe tailandês.
Curiosidades sobre a realeza da Tailândia
Lojas especializadas em imagens da família real tailandesa
23 – Maha Vajiralongkorn é desde 2016 o rei da Tailândia, sob o título de Rama 10º. Ele ocupa o trono após 70 anos de reinado de seu falecido pai, o rei Bhumibol Adulyadej, conhecido como Rama 9º.
24 – O antigo monarca era reverenciado pela população local. Tanto que é comum encontrar pelas ruas e dentro dos estabelecimentos não apenas fotos do atual rei, mas também de seu pai.
25 – Ao contrário de seu pai, Rama 10º sempre está envolvido em escândalos. Entre os mais famosos, está o caso com a prima, que resultou em quatro filhos fora do casamento. Todavia, ao assumir o adultério, ele se separou da primeira esposa e casou com a segunda. Ainda assim, depois de dois anos e com mais um filho, decidiu terminar o matrimônio e deserdou os filhos homens e a esposa, deixando permanecer na Tailândia apenas a filha mulher.
26 – Do mesmo modo, outro alvoroço foi o aniversário do seu cachorro, em que sua terceira esposa aparece na mesa do parabéns fazendo topless e de fio dental. Além disso, normalmente enquanto o rei está na Alemanha, foi flagrado diversas vezes utilizando top feminino, calça jeans cintura baixa e tatuagens falsas pelo corpo. No mínimo inusitado!
E tem mais…
27 – O mais recente deles foi a animada quarentena em que ele passou com 20 mulheres nos Alpes da Baviera, região onde ele mora boa parte do tempo mesmo tendo assumido o trono de seu país.
28 – Atualmente, além de estar casado com sua quarta esposa, a rainha , sua antiga guarda-costas, o rei possui também uma Concubina Real, que seria uma outra mulher que vive com ele, mas que não possui direitos perante a lei.
29 – Por lá é proibido insultar o rei ou qualquer pessoa da família real por conta de uma lei no código penal tailandes, a lesa-majestade. Em outras palavras, quem cometer tal ato poderá ser podendo ser condenado entre 3 e 15 anos de cárcere privado.
Turismo na Tailândia
Barracas de comida no popular Chatuchak Market
30 – Ao contrário do que infelizmente estamos acostumados, não é costume no país acontecer sequestros, assassinatos e assaltos a mão armada. O que geralmente ocorre por lá são pequenos golpes contra turistas e furtos de carteiras, por isso é preciso ficar atento.
31 – Em um Índice de Destinos Globais lançado pela Mastercard e divulgado pela Forbes em 2019, aponta que a cidade de Bangkok foi a mais visitada do mundo em 2018, com 22 milhões de turistas internacionais. Na lista, aparece também o valor médio gasto anual e diariamente por cada visitante, resultando em US 20,03 bilhões por ano e US 184 por dia.
32 – Igualmente o turismo de massa praticado nas praias tailandesas tem deixado rastros por onde passa. Por conta disso, as autoridades locais tiveram que fechar alguns ambientes, para que o impacto ambiental fosse diminuído.
33 – Em épocas normais, a Maya Bay, a famosa ilha em Koh Phi Phi onde foi filmado o filme do Leonardo diCaprio, recebia diariamente mais de 200 barcos com até 10 mil visitantes. Teve de ser fechada durante um tempo para que o ecossistema fosse protegido e a fauna marinha recuperada.
34 – A mais procurada festa da Tailândia é chamada de Full Moon Party e acontece em Koh Phangan, no sul do país. Em cada edição ela chega a reunir mais de 10 mil viajantes de todo o mundo para uma noite de diversas.
Informações gerais e curiosidades sobre a Tailândia
O mais famoso energético do mundo é da Tailândia. Sabia?
35 – Os nomes mais comuns da Tailândia são Paveena (feminino) e Kasem (masculino).
36 – O energético mais famoso do mundo possui raízes tailandesa. O Red Bull é baseado no Krating Daeng, uma bebida criada no país. Enquanto estive por lá, todos os dias tomava uma garrafinha, pois os preços são muito populares e a variedade, grande.
37 – Aliás, a venda de bebidas alcoólicas é controlada, podendo apenas ser comercializada entre às 12 e 14h, e depois, das 17h às 11h59. Nos mercados, a parte de exposição da geladeira fica totalmente coberta após estes horários.
38 – O filme musical americano “O Rei e Eu”, lançado em 1956 foi proibido na Tailândia. Isso porque o longa mostra a história real de uma professora que chega no país para ensinar os filhos do rei e acaba criando um choque cultural. Considerado como desrespeitoso, já que a personagem central vive um romance com o rei Mongkut, o filme causou polêmica também por conta da forma que o país foi retratado.
39 – Por fim, durante o tsunami ocorrido em 2004, a costa tailandesa foi um dos lugares mais atingidos pelo fenômeno. Acredita-se que foram mortos mais de 8 mil pessoas, entre moradores locais e turistas. Atualmente por lá existem rotas de fuga espalhados pelas cidades litorâneas em caso de uma nova catástrofe.
Gostaram das curiosidades sobre a Tailândia? Se você conhece alguma outra que não foi citada, compartilhe nos comentários! Aproveitem também para ler a matéria especial sobre as Tradições e Costumes da Tailândia!
Jornalista especializada em cultura. Já zanzei por mais de 35 países, na maioria das vezes sozinha e com o orçamento curto. Decidi reunir aqui minhas andanças pelo mundo, com o objetivo de compartilhar e estimular a ideia de menos consumo e mais vivência. Viajar é possível, basta planejar!
A Tailândia possui oficialmente mais de 30 mil templos em seu território. Cada um com estilos, tamanhos e cores diferentes. Parece igreja em Ouro Preto, cada esquina tem uma. Porém, um deles me emocionou dada a intensidade do nosso encontro. Que perfeição! Wat Rong Khun, mais conhecido como Templo Branco de Chiang Rai, no norte do país.
Nele, além da reverência ao Buda, existem também diversos elementos que remetem a cultura pop ocidental. Personagens e personalidades dividem espaço com divindades do budismo e hinduísmo. Mesmo parecendo uma instalação de arte contemporânea, o local é realmente um templo e deve ser visitado seguindo as mesmas regras de vestimenta e comportamento dos tradicionais.
Templo Branco de Chiang Rai: processo de construção
Cada canto do templo possui um significado diferente
Idealizado por Chalermchai Kositpipat, o Wat Rong Khun é como um complexo de templos budistas. Suas obras foram iniciadas em 1997, partindo de uma estrutura já existente, porém sem nenhum tipo de conservação.
Com seus próprios recursos financeiros, cerca de 1,2 milhões de dólares, o artista revitalizou o lugar e começou o projeto com a previsão de término para 2070. A proposta original prevê ao todo nove edifícios, entre templos, salas de ensino, monastério, museu e áreas para meditação.
A entrada ao complexo é gratuita para tailandeses e paga por um preço simbólico para estrangeiros. Doações para as obras são aceitas, mas desde que não ultrapasse um valor máximo. O motivo é para que não exista nenhuma interferência externa em seu processo criativo.
As mãos em súplicas representam os desejos desenfreados
O branco de sua estrutura com pequenos pedaços de espelho aplicados, brilham com os raios de sol. Tudo é branco, até os peixes presentes no lago são carpas chinesas brancas. A sensação de paz é indescritível. Rico em detalhes, é preciso estar com o olhar apurado para perceber cada uma das particularidades do santuário:
– A cor branca significa a inocência de Buda e os espelhos são os ensinamentos dele que brilha no universo;
– Seu telhado possui três camadas e é uma referência direta a arquitetura dos templos do norte da Tailândia. Ele representa cada um dos princípios da prática espiritual: preceito, meditação e sabedoria;
– A ponte principal que leva até o templo se apresenta como o caminho da felicidade, contra a tentação e a ganância do mundo. Quem quer passar por ela, deve deixar para trás as paixões e os desejos a fim de se purificar;
– As inúmeras mãos em posição de súplica reflete os desejos desenfreados;
– Já na porta de entrada, duas figuras simbolizam a morte e o seu destino. No cume da ponte há 16 monstros imortais representados como uma montanha das divindades;
Dentro do Templo Branco é proibido tirar fotos
– Show a parte é a pintura interna do templo (infelizmente não é possível tirar fotos). O branco de fora dá lugar a cores vibrantes e incandescentes. Entre imagens da cultura budista, encontramos as torres gêmeas, Freddy Krueger e o exterminador do futuro. Tudo junto representa a libertação que nos leva ao mundo do dharma;
– Por todo o templo há imagens de criaturas místicas, como a Naga, uma divindade serpente, ao mesmo tempo em que encontramos personagens como Hello Kitty e personalidades como Michael Jackson.
Visitando o Templo Branco de Chiang Rai: informações úteis
Monges caminham pelo Templo Branco
Antes de programar sua visita, tome nota de algumas dicas:
– O número de visitantes costuma ser grande, por isso o melhor a fazer é realmente chegar mais cedo, antes das grandes excursões, para aproveitar a tranquilidade do lugar. Caso prefira ir no fim da tarde, fique atento aos horários, para que possa ver tudo com calma; – É comum encontrar grupos de monges, todos com a vestimenta laranja. Com bom senso é possível tirar fotos, desde que não os incomode;
– O local possui uma estrutura com loja de souvenirs e café. Podemos também comprar pequenas placas para escrever nossos desejos e pendurar em uma estrutura metálica;
Personagens dividem o cenário com imagens divinas
– Do lado de fora há uma galeria de arte com obras de Chalermchai Kositpipat. Vale muito a pena ver a beleza do trabalho do artista. Fiquei impressionada com o uso das cores;
– Não deixem de ir ao banheiro. Sério! É um dos mais bonitos que você verá na vida. Do chão até o teto ele é completamente dourado. Ele representa o corpo, enquanto o Templo Branco simboliza a mente.
– Se você gostar de conhecer o Templo Branco, recomendo que vá até o Wat Rong Suea Ten, Templo Azul, idealizado por um de seus discípulos.
Regras básicas: templos budistas
No imponente edifício dourado fica o banheiro dos visitantes
Em respeito a religião, é imprescindível na Tailândia seguir as regras de conduta ao adentrar um templo:
– Utilize roupas apropriadas, que cubra os ombros e os joelhos;
– Deixe os sapatos na porta do templo;
– Evite falar alto;
– Nao coma e nem beba dentro do templo;
– Nunca sente apontando os pés para a imagem de Buda;
– Não tenha comportamentos desrespeitosos (deitar no chão do templo, encostar nas imagens…)
– Não demonstre comportamento afetuoso como abraços e beijos.
Totem para tirar foto junto com a imagem de Chalermchai Kositpipat
“Pretendo permanecer um pintor pela causa do budismo até o último dia de minha vida. Nada pode me mudar ou me desviar deste curso, nem fama, nem conteúdo”. As belas palavras de Chalermchai Kositpipat, um dos principais artistas do país, reflete bem o significado da arte em sua vida.
Nascido em 1955, ele é um artista visual tailandês que iniciou seus trabalhos com pinturas de murais, misturando a arte tradicional tailandesa com elementos contemporâneos.
Começou a ganhar notoriedade quando pintou alguns murais para o Wat Buddhapadipa, o primeiro templo budista instalado em Londres. Utilizando de cores vibrantes e um estilo surreal, apresentou imagens que retratavam a vida de Buda e também de algumas celebridades como Margareth Thatcher e Madre Teresa de Calcutá.
Com o tempo foi se aproximando do caminho em busca do dharma e direcionando a sua vida e obra ao encontro dos ensinamentos budistas. Sua personalidade no país é vista por alguns como excêntrica, principalmente por religiosos.
De qualquer modo, suas obras tendem a ficar pela posteridade, já que desenvolveu, junto aos seus discípulos, um plano de conclusão do Wat Rong Khun após sua morte.
Como chegar ao Templo Branco de Chiang Rai?
Tabela com o horários do ônibus na rodoviária de Chiang Rai
O Templo Branco de Chiang Rai fica aproximadamente 10 km do centro da cidade. É possível chegar lá de táxi, tuk tuk, bicicleta ou de transporte público. Fiquei com a última opção!
Partindo da rodoviária da cidade (localizada bem no centro) um ônibus faz a cada meia hora o trajeto de ida por apenas 20 THB. É preciso pedir ao motorista que avise quando chegar próximo ao Templo. É uma avenida bem movimentada. De lá, basta caminhar alguns metros. Na volta, atravesse a avenida e pegue o transporte do lado contrário onde desceu.
Serviço:
Wat Rong Khun (Templo Branco) 60 หมู่ที่ 1 Phahonyothin Rd, Pa O Don Chai – Chiang Rai – Tailândia http://www.วัดร่องขุ่น.com Ingresso: 100 thb por pessoa – Gratuito para tailandeses. Horário de abertura: segunda a sexta: 8h às 17h30 | sábados, domingos e feriados: 8h às 18h.
Jornalista especializada em cultura. Já zanzei por mais de 35 países, na maioria das vezes sozinha e com o orçamento curto. Decidi reunir aqui minhas andanças pelo mundo, com o objetivo de compartilhar e estimular a ideia de menos consumo e mais vivência. Viajar é possível, basta planejar!
Peixe-médico ou peixe-manicure? O garra rufa é uma espécie de peixe natural da área central do Oriente Médio que se alimenta de células mortas. Por este motivo é bastante utilizado não apenas para fins medicinais como também para quem busca obter resultados estéticos.
Em toda Grécia, não é raro ver spas especializados na técnica dos cardumes na limpeza dos pés. No primeiro momento que vi achei muito inusitado e confesso que recusei a ideia com medo de me machucar ou machucá-los. Porém, a curiosidade falou mais alto. Acabei aproveitando o clima tranquilo e calmo de Santorini para entrar na onda e relaxar. Ao chegar no spa você retira os sapatos e a atendente te leva até um pequeno tanque para lavar os pés com um produto especial.
Depois você escolhe em qual aquário com cerca de 50 peixinhos você quer colocar os pés. Pronto! Agora eles farão todo o serviço. Não dói, você só sente algo “cutucando” como uma espécie de pequenos beliscos, em especial na área da cutícula. Optei por 15 minutos de massagem nos pés e após o alarme soar ainda ganhei mais alguns minutos free. O serviço custa 10 euros. O atendimento foi muito bom, eles entenderam a minha aflição inicial e não ligaram para os meus gritinhos a cada mordida mais esfomeada dos peixes.
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Um dos passeios que mais me emocionaram durante a minha estadia em Paris foi navegar de noite pelas águas do Rio Sena. Foi maravilhoso ver do barco todos os detalhes da cidade luz e ainda ser agraciada pela presença da lua ao lado da Tour Eiffel.
Mesmo para as viagens com o orçamento curto vale a pena o investimento afinal, do que adianta ir para Paris e não viver Paris?
Resolvi fazer o passeio de uma hora. O barco sairia da parada Tour Eiffel às 21hs. Na primavera é este o horário que começa a anoitecer na cidade. O passeio inclui áudio-guia em português.
Existem vários preços e eles estão condicionados ao serviço que você preferir à bordo. Escolhi o mais básico, o Discovery Cruise (apenas com o passeio), há também com champanhe crepe… Meu ingresso saiu por E$ 12,00 pois consegui um vale-desconto no papel informativo do meu hostel. Estudantes com a carteirinha internacional da ISIC possuem desconto em alguns dos passeios.
Minha dica é realmente fazer o passeio durante a noite, na parte da manhã, qualquer ônibus que você tomar poderá fazer praticamente o mesmo trajeto. O ideal é permanecer na parte superior do barco, onde é possível apreciar melhor a paisagem e tirar boas fotos. Obviamente que é o lugar onde todos querem ficar, então ao entrar na embarcação corra para garantir o seu lugar. Uma curiosidade é que os barcos do Rio Sena são classificados como Patrimônio Mundial pela UNESCO, ou seja, vale o investimento!
Jornalista especializada em cultura. Já zanzei por mais de 35 países, na maioria das vezes sozinha e com o orçamento curto. Decidi reunir aqui minhas andanças pelo mundo, com o objetivo de compartilhar e estimular a ideia de menos consumo e mais vivência. Viajar é possível, basta planejar!
Imagine estar frente a frente com um vulcão ainda ativo que, há quase dois mil anos, exterminou completamente uma cidade. E o melhor, poder caminhar dentro deste mesmo lugar outrora destruído. Já pensou? Vamos explicar tudo sobre como visitar Pompeia, um dos principais sítios arqueológicos do mundo.
Patrimônio da Humanidade pela UNESCO desde 1997, a narrativa de Pompeia faz parte do nosso balaio de conhecimento. Visitar Pompeia e outros lugares que resistiram à passagem do tempo, vivenciar de perto a história e ver cada ruína, é uma experiência inesquecível. Emoção igual só senti no Egito.
Como visitar Pompeia saindo de Nápoles?
Detalhes nas paredes das ruínas de Pompeia, na Itália
Nada melhor que dar um tempo na vivacidade de Nápoles e se aventurar em um bate e volta até Pompeia. O trajeto entre as cidades é de aproximadamente 25 km. Confira as dicas para chegar na vila histórica em diferentes tipos de transporte:
TREM
A rede municipal de trens de Nápoles se chama Circumvesuviana. É ela quem leva os visitantes de uma cidade para a outra, incluindo Herculano. É possível pegar o trem na estação Napoli Garibaldi e descer na estação Pompei Scavi – Villa Dei Misteri. O trajeto completo possui a duração aproximada de 40 minutos.
ÔNIBUS
Operado pela SITA SUD, o ônibus que sai de Nápoles e vai até a cidade de Salerno (5001) possui duas paradas em Pompeia.
CARRO
De Nápoles até Pompeia, o trajeto mais rápido é a via A3. A saída para o sítio arqueológico é a Pompei Ovest. Aliás, quem for de carro, vale já se antecipar aos altos preços dos estacionamentos. Normalmente a cobrança é acima de 3 euros para cada hora.
Como funciona a visita em Pompeia?
Estátua de um centauro no Fórum de Pompeia
O percurso é autônomo, ou seja, você compra o bilhete e pode caminhar sozinho pelas ruínas de Pompeia. O parque arqueológico disponibiliza um aplicativo gratuito (Android e IOS) que teoricamente serve para conduzir o visitante. A ideia é ótima, mas a minha experiência com ele não foi tão positiva, já que o programa se mostrou confuso e muito lento.
Visitas guiadas oficiais podem ser reservadas na entrada da Piazza Anfiteatro, porém o valor, a rota e a duração devem ser acertados de maneira independente entre o visitante e o profissional de turismo. Do lado de fora, muitas pessoas com crachás se oferecem para fazer a visita, porém não fazem parte da equipe do parque.
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O uso de áudio guia pode ser uma boa opção. Logo na entrada é possível alugar o dispositivo, mediante o pagamento e a entrega de um documento. Já na parte de fora, algumas lojas também oferecem esse tipo de serviço. Pelo que pesquisei, são mais baratos, porém possuem menos pontos de interesse na narração.
De qualquer forma, o sítio arqueológico disponibiliza mapas e totens por todas as partes, sinalizando caminhos.
Verifique previamente no bilhete qual é a sua entrada
Os bilhetes podem ser obtidos nas portas do parque e também pelo site oficial do circuito, o TicketOne. Existem algumas entradas, por isso é importante verificar qual é a do seu ingresso. São elas:
– Via Villa dei Misteri (Porta Marina)
– Piazza Porta Marina Inferiore (Piazza Esedra)
– Piazza Immacolata (Piazza Anfiteatro)
História de Pompeia
Ruínas que guardam histórias
Antes de mais nada, é importante compreender a história que cerca Pompeia. O que faz milhares de viajantes anualmente se deslocam para o sul da Itália, na esperança de visitá-la? A resposta é simples: a vila devastada pelo vulcão Vesúvio é um raro exemplo, muito bem preservado, de como funcionava na prática uma antiga cidade romana.
Antes da tragédia, Pompeia vivia em plena prosperidade. Era tida como um local fértil para a plantação de uvas e oliveiras, por isso, era grande produtora e importadora de vinhos e azeites. Sua população urbana era estimada entre 10 e 12 mil pessoas.
Nobres, moradores comuns e escravos conviviam pacificamente na região. Dentro de suas muralhas, havia um fórum, templos em homenagem aos deuses romanos, termas, teatros, tabernas, padarias, prostíbulos, banheiros públicos e casas luxuosas, muitas delas residências de veraneio. Era uma cidade como outra qualquer.
TRAGÉDIA ANUNCIADA
Com as escavações foi possível encontrar vestígios da cidade
Protagonista de um dos principais desastres naturais da humanidade, o vulcão Vesúvio não era conhecido pelos moradores do entorno. Até o fatídico dia, as pessoas não sabiam que a bela montanha que desenhava o céu da cidade era na verdade um vulcão.
Segundo escritos deixados por Plínio, o Jovem, o início da sua primeira explosão ocorreu por volta das 10 da manhã do dia 24 de agosto de 79. A data não é unanimidade entre estudiosos.
Uma força relativa a 100 mil bombas atômicas arrebentou a cratera do vulcão. Além de Pompeia, as cidades de Herculano e Stabia também foram atingidas. No começo ele só lançou pedras, mas horas depois começou a emanar uma nuvem intensa. Acredita-se que a fumaça e as cinzas vulcânicas mataram as pessoas.
A cidade ficou totalmente soterrada depois da erupção. Tito, o imperador da época, ordenou rapidamente os resgates. Abrigou os sobreviventes e facilitou a recuperação da economia na região.
POMPEIA: A CIDADE PERDIDA
Algumas peças são cópias. As originais se encontram no Museu Nacional de Arqueologia em Nápoles (MNAN)
Ao andarmos por suas ruas de pedras, nem imaginamos que tudo isso ficou esquecido durante mais de 1600 anos. Apenas em 1599 é que parte da cidade foi redescoberta, durante um trabalho de desvio do rio Sarno. Como o conteúdo encontrado tinha um cunho sexual, foi prontamente esquecido. As escavações realmente só começaram a trazer luz para a cidade perdida em 1748.
Com o intuito de manter a preservação, algumas das peças originais estão expostas no Museu Nacional de Arqueologia em Nápoles (MNAN). Tesouros como pratarias, jogo de jantar em prata da Casa de Menandro (uma das mais ricas da cidade) moedas de ouro e jóias, podem ser vistas por lá.
Existe também dentro no Museu uma sala aberta somente para maiores de idade, com desenhos e estátuas de sexo explícito encontrados em alguns dos diversos bordeis da cidade. Pouco é falado, mas a prostituição era intensa em Pompeia e nas outras cidades romanas.
Ruína da basílica de Pompeia
Os afrescos coloridos eram símbolos de status para os romanos. Alguns deles permanecem ainda hoje nas paredes, transmitindo mensagens e contando histórias. Interessante também é perceber os mosaicos de pastilhas no chão das casas, pilares de mármore e a riqueza dos detalhes da decoração. Os murais de Pompeia inspiraram muitos arquitetos europeus em suas criações,
Além disso, as estratégias de evacuação e o início da sismografia moderna, estudo que detecta os movimentos do solo, foram possíveis somente por conta da história vivida. Hoje equipes monitoram 24 horas os três vulcões presentes no Golfo de Nápoles e uma erupção pode ser prevista quase um mês antes.
Corpos Petrificados
Corpos petrificados durante a tragédia
Da mesma forma que vamos ao Egito querendo ver múmias, é difícil sair de Pompeia sem ver os corpos petrificados. A imagem e a posição em que foram encontrados chocam os visitantes, que ficam atônitos diante deles. É possível ver com os próprios olhos o medo congelado nas faces dos mortos.
Cobertos por cinzas vulcânicas, os antigos moradores da cidade foram praticamente moldados em forma de pedras. Após a decomposição das roupas, carne e os órgãos, o que sobraram foram uma espécie de casca oca. Giuseppe Fiorelli, um arqueólogo italiano é quem conseguiu criar uma técnica com o objetivo de localizar os corpos das vítimas em meio aos vestígios.
Constantes escavações
Peças encontradas durante as escavações
As ruínas de Pompeia conseguiram sobreviver à fúria vulcânica, mas ainda mantêm uma batalha para se manter de pé. Deste modo, é aceitável que durante a visita algumas partes do sítio arqueológicos estejam fechadas. O restauro é contínuo e as escavações continuam até os dias atuais.
Uma curiosidade é que existe na região um monitoramento constante, já que inúmeras vezes foram encontradas escavações ilegais na região ao redor do Vesúvio.
Na semana mesmo em que eu estava visitando o local, os arqueólogos localizaram um novo corpo petrificado. Desta vez, foi encontrado um corpo de um homem de aparentemente 60 anos. O estado do cadáver divergia dos outros corpos comuns, pois estava semi-mumificado. Sim, Pompeia é um local de mistérios.
Para a nossa sorte, muito material documental e de ficção foram produzidos sobre o assunto ao longo dos anos. Por isso, preparei uma lista de filmes que podem auxiliar na compreensão do contexto local antes mesmo da visita.
DOCUMENTÁRIOS
Pompeia à Sombra do Vesúvio | Grandes Tesouros da Arqueologia – Youtube
A produção narra a vida cotidiana dos moradores de Pompeia, o processo de erupção e os avanços com as escavações locais.
Pompeia: Histórias do Mundo | History Channel Brasil – Youtube
O documentário aborda os costumes sexuais que existiam na antiga cidade romana, as descobertas eróticas que foram feitas durante as escavações e os tabus que envolveram tais achados.
OBRAS DE FICÇÃO
Vulcão – O Apocalipse (2014) | Direção: Ben Demaree – Prime Vídeo
Durante uma visita às ruínas de Pompeia, um ex-militar americano tenta salvar a sua esposa e filha durante uma nova erupção do vulcão.
Pompeia (2014) | Direção: Paul W. S. Anderson – NETFLIX
Tendo como estrela principal o ator Kit Harington (o Jon Snow de Game of Thrones), o filme aborda Pompeia pela ótica de um gladiador, que luta para salvar a vida da mulher amada diante da tragédia natural.
https://www.youtube.com/watch?v=Vo1ACFv7chU
Hospedagem em Pompeia
O passeio em Pompeia é bem cansativo, por isso é sempre bom contar com uma hospedagem
Se a ideia for aproveitar ao máximo o sítio arqueológico de Pompeia, o ideal é reservar pelo menos uma noite na cidade. Dentro da plataforma Booking existem ótimas opções, com localização privilegiada e preços para todos os bolsos. Vamos lá?
HOTEL RISTORANTE VITTORIA
O Hotel Ristorante Vittoria está localizado próximo a Porta Marina, o principal local de entrada para quem compra os ingressos pela internet. Suas instalações são amplas e bem arejadas. Os viajantes avaliam positivamente a sua localização, o custo-benefício e a cordialidade dos funcionários.
VILLA FRANCA
O Villa Franca é um B & B situado bem na frente das ruínas de Pompeia. Sua vantagem é que além dos quartos, oferece uma área de estar bem grande com piscina e jardim, ideal para estar durante um fim de tarde, depois de um dia cansativo de passeio. Os quartos possuem ar-condicionado e o café da manhã é típico italiano, saboroso e abundante.
ÁGORA HOSTEL
Para quem vai sozinho ou o grupo tem um orçamento mais curto, o ideal é se hospedar no Ágora Hostel. Ele fica pertinho da entrada do anfiteatro, os quartos são bem espaçosos e tem uma área livre bem aconchegante com jardim. Outro ponto positivo que lá tem e não pode faltar é a tomada na cama.
Todas as sugestões de hospedagens seguiram os critérios de localização, preço e avaliações do Booking, a nossa plataforma parceira.
Dica de lugar para comer bem em Pompeia: sabor napolitano!
Nada melhor que conhecer um lugar desfrutando também da sua culinária local. Uma deliciosa experiência foi visitar o restaurante de comida típica, Add’ ù Mimì. E olha que fui com grandes críticos gastronômicos: meus sogros e o meu namorado, todos italianos.
Pela localização, em frente às ruínas, pode parecer um lugar muito turístico, mas não é bem tradicional. A trattoria possui jardim interno que funciona desde 1825. Ambiente agradável, preço bom e cardápio raiz do sul da Itália, como o Gnocchi alla Sorrentino e o Spaghetti alle Vongole.
Como visitar Pompeia: recomendações gerais!
Como o lugar é super aberto, no verão convém achar uma sombrinha
Para garantir uma maravilhosa experiência no complexo arqueológico, fique de olho em algumas dicas úteis:
– Se for possível, evite visitar Pompeia durante o verão. Por ser um lugar totalmente ao ar livre, fica difícil fugir da exposição do sol.
– Durante a temporada de calor, use filtro solar e não se esqueça durante o trajeto de repassar o produto.
– Chapéus e roupas leves que permitam mobilidade, são bem-vindos.
– Faça uso de sapatos confortáveis, pois o chão é de pedras e o risco de provocar quedas, grande.
– Já na temporada de frio, escolha vestimentas adequadas, mas lembre-se que ao subir escadas e ladeiras, o corpo pode esquentar.
– O Parque possui o programa “Pompei Per Tutti” que disponibiliza um itinerário acessível para pessoas com mobilidade reduzida. Pessoas com doenças cardíacas devem ter cautela durante o passeio, já que alguns lugares íngremes exigem um mínimo preparo físico.
– Dentro têm restaurantes com comidas rápidas (piadina, pizza e lasanha) e também áreas disponíveis para fazer piquenique.
– Vá com tempo. Não se esqueça que Pompeia era uma cidade. O local é imenso e conhecer correndo pode não ser uma experiência agradável.
Ficou interessado em como visitar Pompeia? Já esteve no sítio arqueológico? Compartilhe com a gente seus anseios, dicas e experiências 🙂
Jornalista especializada em cultura. Já zanzei por mais de 35 países, na maioria das vezes sozinha e com o orçamento curto. Decidi reunir aqui minhas andanças pelo mundo, com o objetivo de compartilhar e estimular a ideia de menos consumo e mais vivência. Viajar é possível, basta planejar!
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