Sempre quando estamos preparando um roteiro acaba surgindo esse tipo de pergunta. Na verdade eu não tenho a resposta, mas quero lhe ajudar apresentando os prós e os contras de cada uma das alternativas.
Viajando de dia
A melhor parte das viagens diurnas com toda a certeza é a possibilidade de avistar a paisagem. Quando penso nisso, sempre me vem na cabeça um destino: o Chile. Das duas vezes que estive por lá optei por chegar na cidade de Santiago com a luz do sol, isso porque, tanto de avião quanto de ônibus (chegando de Mendoza-Argentina) a vista da Cordilheira dos Andes é inesquecível.
Outro fator positivo é que você poderá colocar a leitura e as pesquisas da viagem em dia, além de facilitar a oportunidade de fazer amizade com seu vizinho de poltrona. Dependendo da localidade chegar ao seu destino de dia também é uma questão de segurança.
O lado ruim é que você muitas vezes perderá uma boa parte do dia e depois de horas sentado, o corpo estará cansado para aguentar o pique mais turístico.
Viajando de noite
A melhor parte das viagens noturnas certamente é a economia com hospedagem. Hoje em dia é fácil deixar gratuitamente as malas em depósitos de bagagens em hostels e hotéis após o check-out, passear e mais tarde ir para a rodoviária, estação de trem ou aeroporto.
O ruim é que nem sempre viagem noturna é sinônimo de uma noite de sono, pois nada garante que você se sentirá confortável, que apagarão as luzes do transporte ou que seus vizinhos de poltrona farão o devido silêncio.
O bom mesmo é tentar não economizar tanto no transporte, lembre-se você já está poupando a hospedagem. No caso de avião sei que é mais difícil, mas em trens e ônibus existe a possibilidade de uma passagem intermediária, que oferece um assento mais confortável do tipo semi-leito.
Para viagens mais longas vale a pena investir no travesseiro de pescoço, máscara para dormir e tapa ouvidos.
E aí, qual você escolhe?