Há quem não goste, mas aprendi durante as minhas viagens como mochileira a me sentir sempre em casa quando encontro McDonald’s pelo mundo. Calma, não é apenas sabor artificial da comida fast food que me leva a esse estado.
É que encontrar o McDonald’s pelo mundo, o grande vilão da dominação cultural americana, é ter a certeza de que teremos acessos aos itens básicos de viajante, sem nem ao menos ter a obrigatoriedade de gastar.
Estrutura: McDonald’s pelo mundo é salva-vida de viajantes
Os números realmente assustam! No mundo existem 37 mil pontos de vendas em 120 países, onde são vendidos cerca de 1,5 bilhão de Big Macs por dia.
Mas, atire o primeiro hambúrguer quem nunca procurou o McDonald’s só para usar o banheiro. É disso que eu falo, desse tipo de conveniência necessária em alguns momentos durante uma viagem:
Wi-Fi: grátis e na maioria das vezes com tempo ilimitado.
Mesas: dá para usar a estrutura de meses para trabalhar e estudar, sem se preocupar se está ocupando tempo demais espaço.
Ar-condicionado: quem já viajou para Egito sabe da importância disso…
Sabor familiar: por mais que a gente já saiba “de cor e salteado” e já leu em todas as cartilhas possíveis que esse tipo de lanche não é saudável, pelo menos sabemos o que estamos comendo.
Tomadas: para carregar o computador ou celular.
Totens: já existem disponíveis, inclusive no Brasil, uma série de totens nos restaurantes, onde é possível fazer o seu pedido em diversas línguas. É ótimo quando viajamos para lugares onde a comunicação é difícil.
E é uma estrutura que não apenas viajantes usam. Já ouviram falar dos McRefugiados? É um assunto bem triste, mas são pessoas que utilizam a estrutura das unidades 24 horas da loja como uma espécie de albergue. A maioria deles fazem isso em Hong Kong, por conta da desigualdade social.
McDonald’s pelo mundo: como são os lanches por aí?
Confesso que simplesmente adoro antes de viajar entrar no sites dos McDonald’s dos países para ficar caçando o que há de diferente. Já fizeram isso? Do mesmo jeito que o Cheddar McMelt (meu preferido) só tem no Brasil, o mesmo acontece em outros lugares.
Em Portugal, por exemplo, do tempo que morei por lá, vivia comendo o Caldo Verde. Já na Holanda, a delícia é o sanduíche de croquete, um dos pratos típicos do país. Já em Buenos Aires, a delícia fica por conta do sundae de doce de leite.
Filipinas ??
A culinária italiana está bem presente nas Filipinas. Por conta disso, no McDonald’s também dá para comer macarrão no Dia Nacional do Spaghetti. Mama mia!!!
Vietnã ??
Na terra do Pho Bo, a sopa com macarrão e carne vietnamita, o McDonald’s faz bastante sucesso. Estive por lá e o restaurante sempre fica bem cheio, principalmente no almoço. A novidade da loja são os pratos de arroz com frango ou porco, tudo claro, sempre regado com muita pimenta.
Canadá ??
Essa é bem novidade. Já viram alguém comer pedaços de frango com mel? Só no Canadá!
Índia ??
Como a maioria do país é vegetariano, são servidos pratos de arroz com legumes em duas versões: com ou sem molho picante.
Tailândia ??
KFC? Não, no McDonald’s da Tailândia são vendidos pedaços de frango também. Aliás, isso é muito comum nos países asiáticos, já que eles gostam bastante de frituras.
China ??
Ao mesmo tempo que o McDonald’s da China parece ser saudável, vendendo milho, ele oferece aos consumidores o McWings, um mega lanche com hambúrguer e duas linguiças enormes.
Coréia do Sul ??
Se aqui amamos a Tortinha de maçã, na Coréia a campeã é a de milho
Rússia ??
Você nunca viu nada igual, Wrap de Camarão? Só no макдоналдс!
Indonésia ??
Coração? Não, é um pedaço de frango com pimenta mesmo!
McDonald’s Halal, Kosher e Vegetariano
Com o objetivo de expandir cada vez mais seus negócios, a maior rede de fast food do mundo tem se adaptado para entrar nos mercados locais, seguindo as normas sacras que determinam o tipo de alimentação permitida para os seguidores de cada religião.
Nos países árabes onde são necessárias cumprir as regras do Shari’ah para o Halal, seguindo as leis do Alcorão, o livro sagrado dos muçulmanos, é proibido o consumo de carne de porco, então nem pensar ter bacon no hambúrguer. A carne de boi também deve seguir algumas regras: não pode conter sangue e no momento de abate do animal, é preciso a morte seja rápida, que ele esteja em direção a Meca (a cidade sagrada do islamismo) e que seja realizada uma reza para Alá.
Para atender as solicitações do judaísmo, existe o McDonald’s Kosher em Israel e na Argentina (onde existe uma grande imigração). Nesse caso, os sanduíches devem ser preparados seguindo as normas do Kashrut, de acordo com o livro sagrado dos judeus, o Torah.
As restrições na alimentação são diversas, mas é importante que não tenha o contato do leite e seus derivados com nenhum tipo de carne. Por isso, o pão é especial, os sanduíches não contém queijo e o estabelecimento deve ser supervisionado por um rabino. As carnes também são especiais, pois devem seguir algumas normas de abate. Além disso, o restaurante não pode abrir de sábado, quando é shabat.
Já na Índia, onde o hinduísmo pede para que seus devotos tratem a vaca de forma sagrado, como manda o épico indiano Mahabharata, os sanduíches são preparados com carne de frango ou vegetais, como McAloo Tikki, feito com hambúrguer de purê de batatas, misturado com pimentas e ervilhas.
McDonald’s pelo mundo: onde ele não deu certo
Por motivos óbvios alguns países não possuem nenhum restaurante da rede, como o Irã e a Coréia do Norte. Já outros até chegaram a ter, mas por conta da instabilidade financeira na época foi preciso fechar as unidades, como no caso de Babados e da Islândia. Aliás, ainda existe uma McOferta por lá. É que o Bus Hostel guardou as últimas batatas e lanche para a posteridade, deixando em exposição na área comum.
Em outras regiões o problema foi outro. Na Bolívia o sanduíche não caiu no paladar da população, que preferiu suas deliciosas saltenhas. Já na Jamaica, os lanches eram muito pequenos para satisfazer o apetite dos jamaicanos.
Os lanches mais caros e os mais baratos do McDonald’s pelo mundo
A revista inglesa The Economist que trata de finanças e negócios possui desde 1986, o chamado “Índice Big Mac”, como uma forma de aproveitar a globalização do sanduíche para conseguir mensurar o poder de compra em mais de cem países.
Com toda uma metodologia própria, eles escolheram o lanche pelo simples fato dele estar presente em uma boa parte do mundo e de seus ingredientes serem praticamente os mesmos em todos os lugares. Esses são os resultados de julho de 2019, retirados do site da revista:
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