Imagine ter a oportunidade de conhecer de pertinho a biodiversidade da América Central, em meio a uma exposição fascinante, dentro de uma arquitetura verdadeiramente única. O Biomuseo, na Cidade do Panamá, é um verdadeiro tesouro de conhecimento e beleza que cativa todos que o visitam.
Além de abrigar a história do país, o Biomuseo, na Cidade do Panamá, foi projetado pelo renomado arquiteto canadense Frank Gehry, representando a primeira obra dele na América Latina. Por tudo isso, o lugar se tornou um destino imperdível para quem está explorando a região.
Se você está em busca de razões para incluir uma visita interna em seu roteiro, continue lendo! Vou apresentar aqui 6 motivos que farão você querer descobrir este incrível museu. Vamos juntos?
6 RAZÕES PARA VOCÊ VISITAR O BIOMUSEO NA CIDADE DO PANAMÁ
O Biomuseo, na Cidade do Panamá, é sim um destino imperdível e eu posso provar. Confira:
1 – Exploração da Biodiversidade
O Biomuseo oferece uma oportunidade incrível de explorar a rica biodiversidade da América Central. Suas exposições interativas e informativas permitem que os visitantes mergulhem nas maravilhas naturais da região, desde a fauna até a flora.
E o mais legal é que cada sala possui cenários diferentes. Ou seja, durante todo o percurso você é surpreendido com a ambientação, sendo praticamente transportado para outro lugar. É demais!
2 – Arquitetura Única do Frank Gehry
Verdadeira obra de arte, sua construção trabalha com cores vibrantes e formas surpreendentes. Ela não só se destaca, como complementa a paisagem tão verde da Cidade do Panamá. É uma atração por si só. No entanto, não é lugar só para contemplar de fora. É preciso entrar!
Frank Gehry é conhecido (e reconhecido) pelos seus trabalhos pelo mundo, como a Fondation Louis Vuitton, em Paris, na França e o Museu Guggenheim, em Bilbao, na Espanha.
O Biomuseo é a segunda obra que tive a oportunidade de ver. Estive frente a frente com a Casa Dançante, em Praga, na República Tcheca, e posso dizer que não tem nada igual. Realmente ele desafia a lógica em cada uma das suas construções.
3 – Experiências Educativas no Biomuseu
O Biomuseo oferece uma variedade de experiências educacionais para visitantes de todas as idades. Você pode aprender sobre a história geológica do Panamá, a formação do Istmo e como isso afetou a evolução da vida na Terra de maneiras únicas.
Aliás, foi lá que aprendi que o Panamá serve como uma espécie de ponte entre a América do Sul e a América do Norte. Por isso, se deu um grande intercâmbio de fauna e flora na região. O ponto alto da minha visita foi na área onde chegamos na sala Oceanos Divididos.
É ali que temos acesso à biodiversidade marinha, com dois imensos tanques que representam o Oceano Pacífico e o Caribe. Você tem que ver com seus próprios olhos a diferença de cada um!
4 – Cultura Panamenha
Assim como nós, brasileiros, o Panamá também sofreu com a influência da ocupação de suas terras. Por isso, é um país com uma diversidade de culturas e etnias. A mistura dos traços espanhóis e indígenas podem ser percebidos em diversos elementos, como nos costumes, gastronomia e artesanatos.
Uma parte do museu é dedicada ao projeto `Panamá es el Museo´, onde podemos conhecer diferentes experiências, seja a de comer um chicheme (creme fermentado de milho) ou visitar alguma região do país, como o território do Kuna Yala (San Blas).
5 – Localização à Beira-Mar
O museu está estrategicamente localizado à beira-mar, em plena Calçada do Amador, proporcionando vistas deslumbrantes do Oceano Pacífico. Após desbravar as exposições do museu, você pode aproveitar para fazer um passeio na região.
Mesmo a parte de fora do museu merece uma visita, o jardim externo é fantástico. Separamos algumas dicas aqui no post especial sobre O que fazer no Panamá. Salva para ver depois!
6 – Contribuição para a Conservação do Meio Ambiente
Por sua grandiosidade, o Biomuseo desempenha um papel importante na conscientização sobre a conservação da biodiversidade. Ao visitar o museu, você está apoiando indiretamente esforços para preservar os ecossistemas vitais da região e promover a sustentabilidade.
SOBRE A VISITA AO BIOMUSEO NA CIDADE DO PANAMÁ
Você pode fazer o passeio sozinho, sem precisar de um guia. No entanto, o museu oferece um áudio tour gratuito que pode ser acessado diretamente pelo site. Estão disponíveis nos seguintes idiomas: espanhol, inglês, chinês, francês, alemão e português.
O Biomuseo tem uma cafeteria com cafés da região de Boquete (não vale rir) . No dia da minha visita, a loja, infelizmente, estava fechada.
Como chegar de transporte público?
Um Uber do Casco Viejo até o Biomuseo pode custar cerca de 5 dólares. Entretanto, para andar de transporte público, a Cidade do Panamá é bem tranquila. Você pode ir de metrô até o Albrook e de lá, pegar um ônibus. Mas, atenção, pois ele não sai do terminal dentro da estação. Ele sai do lado de fora.
Ao descer a escada rolante, vire à direita e siga até o final do corredor. Lá, você verá uma área de táxis e um ponto de ônibus. É ali que a rota C850 faz o seu ponto final.
Se você saiu do aeroporto de transporte público com as nossas dicas, já vai saber que para utilizar é preciso ter o cartão de transporte. Com ele em mãos, a viagem sai por U$ 0,35.
Você vai ver que o trajeto é bem curtinho e, com ar condicionado, tudo fica mais incrível! A Calçada de Almador, onde o museu está localizado, é um capítulo à parte. Aproveite para conhecer a região com as dicas que separamos para vocês.
Serviço
Calzada de Amador – Apartado 0843-02931 – Cidade do Panamá
Ingressos: Não residentes: B/. 18.00 | Aposentados: B/. 16.00 | Crianças e estudantes: B/. 11.00
Pacote para grupos com 4 pessoas: B/. 40.00
Funcionamento: De quarta a sexta-feira, das 10h às 15h | De sábado e domingo, das 11h às 16h.
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